quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

É bom acelerar

Se Felipe Massa quiser ser o principal piloto da Ferrari em 2010 é bom pisar fundo. Ao que tudo indica Alonso, que está sendo muito badalado pela imprensa europeia, é o nome que os diretores da escuderia veem como mais forte para concorrer com Michael Schumacher na disputa do título. Não só pelos dois títulos mundiais que Fernando têm no curriculo, mas ele é visto como mais talentoso que Felipe.
As maneiras de Massa também cavar uma vaguinha nessa disputa são: marcando pontos e vencendo provas desde o começo, para que haja uma mudança interna na estratégia da Ferrari ou dividir pontos com Alonso e os dois brigarem pelo título, como Senna e Prost, Mansel e Piquet e com menos badalação Barrichelo e Button.
Essa temporada promete ser a mais disputada, arrisco a dizer como a de 2007 em que chegamos com 3 pilotos na briga na última prova.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Gol contra

Em seu segundo ano a Timemania, loteria feita para saldar as dívidas dos clubes com o governo, é novamente um fracasso. Como em 2008 os valores arrecadados não chegaram nem perto da expectativa, tendo até um déficit em relação ao primeiro ano. Foram 1.133.572 apostas a menos do que em 2008. E pior os times não estão cumprindo o acordado. As dívidas renegociadas não vem sendo pagas, e tudo caminha para a continuação do rombo nos clubes e no governo. Para 2010 foi prometido mudanças na forma de arrecadação dos clubes, agora será segundo o desempenho dos times na própria loteria e não baseado no campeonato nacional de 2007, como anteriormente era feito.
Tem que começar é abrir o olho para os cofres públicos também não começaram a sofrer com essa crise da loteria que surgiu para acabar com a dívida dos clubes.

No mínimo duvidoso

O agora ex-árbitro Wagner Tardelli, é um dos integrantes da cara e numerosa comissão técnica de Wanderlei Luxemburgo no Atlético Mineiro. Ele explicou que os jogadores serão instruídos sobre as regras do futebol, além de serem avaliados pelo comportamento dentro de campo. Tardelli refutou a possibilidade de utilizar as suas amizades dos tempos de árbitro para pressionar ex-companheiros de profissão. "Não vou ficar aqui recebendo árbitros, avaliando a arbitragem ou vetando árbitros. Se fosse para isso, eu seria observador da CBF, instrutor, porque poderia estar sendo hoje, ou até mesmo comentarista de arbitragem porque sou preparado para isso, tanto no campo como no jornalismo esportivo que tenho", comentou.
Mas isso é no mínimo estranho. Tardelli acaba de deixar a arbitragem e menos de 30 dias já assume um cargo em um clube. A idéia é inovadora e válida, realmente a maioria dos atletas não sabem as regras, mas deveria haver um tempo maior para essa contratação. No governo, diretores de agências reguladoras devem esperar um período quando saem para assumir cargos em empresas do ramo. Isso deveria acontecer também nesses casos, para não gerar duvidas da honestidade dos árbitros.

Na contramão da crise

O Racing, clube tradicional da Argentina, apresentou na última quinta-feira (07/01) seus novos uniformes para a atual temporada e com uma novidade. O clube vendeu toda sua cota de patrocínio para o Banco Hipotecário Nacional que optou por não estampar sua marca na camisa, com a justificativa de que "devolvemos a camisa a torcida" e com esse slogan o agente financeiro vai trabalhar as suas ações. O clube mostra que há outros caminhos para arrecadação financeira além de fazer com que sua camisa pareça um Outdoor. "Arrisco dizer que tirar a marca da camisa é uma jogada pensada de marketing. Seguramente, virá toda uma campanha depois para reforçar essa posição. A visibilidade ainda é essencial, mas existem formas e formas de obter essa visibilidade", explicou Rafael Plastina, diretor de marketing da Informídia Pesquisas Esportivas, empresa especializada em levantamentos sobre exposição de marca no esporte.
Essa jogada de marketing tem tudo para trazer o torcedor de volta as lojas e ter sua camisa, assim como era até os anos 80, camisas mais bonitas, limpas. Com as cifras milionárias em que gira o futebol é necessário o patrocínio de investidores, mas a camisa, a identidade do clube, também deve ser mantida.

Que venha um Hermano

Impossível? Não, só difícil de imaginar. O argentino, isso mesmo um argentino deve ser o novo técnico da seleção Brasileira de basquete. Rubén Magnano está há poucos detalhes de acertar sua vinda para o Brasil. Ele que foi vice-campeão Mundial e Campeão Olimpico em 2004 pela seleção da Argentina é o nome que mais agrada aos dirigentes da CBB para substituir o espanhol Moncho Monsalve que se recupera de uma cirurgia na coluna e não sabe se poderá voltar rapidamente aos trabalhos e como este ano tem Campeonato Mundial a CBB não esperou e já partiu em busca de novo treinador.
Competencia Magnano já mostrou que tem, mas é no mínimo estranho um argentino vir e treinar a seleção brasileira. Monsalve enfrentou a mesma desconfiança e repudio quando chegou, mas com o tempo conquistou títulos, a confiança dos jogadores e dos especialistas. Rubén também deverá passar pelos mesmos problemas, mas a torcida é grande para que ele faça um grande trabalho e erga novamente o nosso Basquete, que já foi Bi-mundial e há mais de 10 anos vive uma crise que jamais se pensou.