quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ferido sim, mas não morto.

Essa e outras frases de efeito foram usadas pelo técnico Rogério Lourenço durante a coletiva após a derrota do Flamengo para Universidad del Chile, no Maracanã.
Porém nada justifica. O time errou na defesa duas vezes em 3 minutos, resultado, gol da "La U". A equipe sentiu o golpe, tentou de todas as maneiras o empate, foi pra cima, de maneira desordenada, e não conseguiu dar uma grande pressão, tentava alçando bolas na área e chutando, mas sem muita criatividade. E o que era pesadelo passou a virar tons de tragédia. Bruno falhou em falta cobrada pelo time chileno que chegou ao segundo gol antes dos 25 minutos. Nessa hora Michael já havia entrado na vaga de Rômulo, mas fazia sua pior partida pelo Flamengo, pior até do que contra o Corinthians. O gol de Adriano por volta dos 35 minutos trouxe a torcida de volta, que estava desacreditada com o que via.
Aos 46 a esperança surgiu com a expulsão do chileno. Na falta Vagner Love perdeu gol incrível, cara a cara com o goleiro Pinto, jogando uma ducha de agua gelada na Nação.
O Flamengo no Maraca precisa da torcida, mas a torcida precisa ainda mais do Time. O time também tem que apoiar a torcida e ontem não teve quem não perdesse a paciência.
Ainda mais depois do terceiro gol chileno, num contra-ataque besta, que o Fla deu para os chilenos. No final, Juan ainda diminuiu a diferença, depois de um segundo tempo em que o Mengo tentou de um jeito desordenado chegar aos gols, mas sem efeito. Deu uma amenizada para o jogo de quinta (20), mas a classificação é improvável.
Ontem as falhas no sistema defensivo ficaram claras no primeiro e terceiro gol. Maldonado não é o mesmo Leão de Chácara que era até antes da contusão. Bruno falha e ainda diz que "está se lixando" para torcida. 72 mil pessoas no estádio e ele achando que é craque, que é maior que o Flamengo. Sem comentários
De destaque só Léo Moura que tentou produzir algo com Wllians pelo lado direito e Vagner Love, muita garra, disposição, mas pouca técnica, ai fica difícil.
A missão é quase impossível, mas futebol é futebol e Rogério Lourenço precisará de mais do que frases de efeito para voltar do Chile com a vaga para, uma improvável, semi-final.

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